Reconhecimento
Lula recebe prêmio em Nova Iorque por serviços públicos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberia ontem o prêmio Woodrow Wilson para o Serviço Público.
O evento estava marcado para as 22h30 (horário de Brasília) no hotel Waldorf Astoria.
Lula é o terceiro brasileiro a ser condecorado nesta categoria. Já foram premiados Rui Mesquita, diretor do jornal
O Estado de S.Paulo, e a médica e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns. Em outra categoria, a de cidadania corporativa, outros brasileiros foram premiados em edições anteriores, como Maurício Botelho, da Embraer, e Jorge Gerdau, do Grupo Gerdau.
A China deve anunciar hoje metas de redução de emissões de gases-estufa, assumindo a liderança na negociação do novo acordo de proteção do clima, a ser assinado em Copenhague em dezembro, e ajudando a quebrar o impasse que ameaça afundar o tratado.
O anúncio deverá ser feito pelo premiê Hu Jintao numa reunião especial convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, na sede da ONU em Nova Iorque.
A cúpula é considerada por Ban a última chance de mobilizar chefes de Estado para "selar o acordo (como diz o slogan adotado pela ONU) em Copenhague. A 77 dias do encontro, ainda não há consenso sobre questões fundamentais.
O presidente Lula não participará da reunião, apesar de o Brasil ser o quinto país que mais polui. Mas o tema do clima deve integrar o discurso de Lula amanhã durante a Assembleia Geral da ONU, que durante três dias se debruçará em temas como clima, proliferação nuclear, Oriente Médio e Irã.
Mais de 120 chefes de Estado e de Governo são aguardados, mas a principal atração será o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, Barack Obama.
Quarta-feira pela manhã, Obama pronunciará seu primeiro discurso na Assembleia. A expectativa é que ele reafirme seu compromisso com o multilateralismo e seu desejo de diálogo, inclusive com países hostis como o Irã.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursará no mesmo dia, assim como os chefes de Estado da França, Nicolas Sarkozy; da Rússia, Dmitri Medvedev; do Irã, Mahmud Ahmadinejad; e da Líbia, Muammar Kadhafi.
Na quinta-feira, haverá reunião exepcional do Conselho de Segurança sobre a não proliferação e o desarmamento nuclear.
A Assembleia Geral também servirá de pretexto para uma reunião de ministros do Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, ONU, União Europeia e Rússia). Quinta e sexta-feira, haverá uma reunião de alto nível para facilitar a entrada em vigor do Tratado de Proibição dos Testes Nucleares (CTBT).
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A semana
Da Redação
Os próximos dias prometem ser agitados nos EUA, com a discussão de temas que vão do clima às armas nucleares.
Hoje Cúpula do Clima em Nova Iorque.
Líderes mundiais se reúnem para preparar a Conferência de Copenhague, que acontece de 7 a 18 de dezembro. O destaque é a participação do presidente Hu Jintao, que pretende apresentar a visão chinesa para o combate ao aquecimento, aliado ao combate à crise econômica.
Amanhã Assembleia Geral da ONU.
Além do presidente Barack Obama e de líderes como o presidente Lula, que deve pedir o fim do embargo a Cuba, devem falar também o ditador líbio Muamar Kadafi e o "explosivo" iraniano Mahmud Ahmadinejad. Em sua última aparição, na cúpula contra o racismo de Genebra, ele deixou parte da plateia irada ao questionar o Holocausto e o Ocidente.
De quinta a sexta Cúpula do G20 em Pittsburgh e reunião do Conselho de Segurança da ONU. Um dos temas principais deve ser o programa nuclear iraniano. O presidente Obama havia estabelecido esta semana como prazo para o encerramento do programa, assim como para a retomada do processo de paz no Oriente Médio.
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