O dissidente chinês Hu Jia foi libertado no domingo depois de mais de três anos de prisão, mas ainda não é um homem livre. Pequim confirmou ontem que ele não tem o direito de falar com a imprensa, é objeto de "vigilância" e permanece "privado dos direitos políticos" por tempo indeterminado.
Hu Jia, 37 anos, que atua na defesa dos direitos dos portadores do vírus HIV, na proteção do ambiente e na reabilitação do movimento da Praça da Paz Celestial (Tiananmen), foi condenado por "tentativa de subversão do poder" do regime comunista.
"Hu Jia segue privado dos direitos políticos", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hong Lei. "Não pode dar entrevistas e deve ser objeto de vigilância."