A polícia chinesa se juntou a uma multidão de turistas na Praça da Paz Celestial neste domingo para evitar qualquer incidente no aniversário do massacre ocorrido no local há 17 anos.
Com fiscalização nos locais que dão acesso à praça e guardas nas estações de metrô, a presença das forças de segurança em torno do coração político simbólico da China não era mais intensa do que o comum no país.
Policiais à paisana se misturavam a turistas, prontos para atacar caso alguém tentasse desenrolar uma bandeira de protesto, ajoelhar para rezar ou depositar coroas de flores.
O ritual de segurança acontece todos os anos desde 4 de junho de 1989. Neste dia, tropas do Exército com tanques de guerra invadiram a Praça da Paz Celestial para conter protestos pró-democracia, liderados por estudantes, quando estes se reuniam para lamentar a morte do líder reformista Hu Yaobang.
Na ocasião, muitos estudantes e civis foram mortos e feridos.
As pessoas que se dirigiram à praça neste domingo pareciam estar mais interessados em pontos turísticos próximos ao local do que em política.
Em Hong Kong, dezenas de milhares de pessoas participaram de uma vigília para lembrar as centenas, talvez milhares de vítimas do massacre.
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