
Pequim - Nenhum sinal de sabotagem foi encontrado até o momento em investigações sobre a queda do avião fabricado pela Embraer no nordeste da China, terça-feira, segundo investigadores citados pela agência de notícias chinesa Xinhua.
Enquanto as investigações continuam, surgem especulações sobre possíveis causas do acidente, incluindo falta de habilidade do piloto e condições inapropriadas no aeroporto para operar voos noturnos.
O avião de passageiros, de propriedade da Henan Airlines, decolara pouco antes das 21 h (10 h de Brasília) da capital da província de Heilongjiang, Harbin, para fazer um voo de 360 quilômetros com destino a Yichu, uma cidade pequena a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Rússia. Ao chegar, o avião não conseguiu frear, atravessou a pista no aeroporto, colidiu e explodiu às 22h10 (11h10 no horário de Brasília). O acidente deixou 42 mortos e 54 feridos.
Investigações iniciais e relatos de sobreviventes indicam que o avião não conseguiu pousar na pista e colidiu com uma área de grama, rachando a cabine e causando uma pequena explosão, informa a Xinhua.
Testemunhas
Vários funcionários de solo do aeroporto disseram que havia neblina e baixa visibilidade no momento do acidente. Já a agência meteorológica da cidade de Yichu, que normalmente prevê neblina e condições de tempo extremas, não encontrou sinais de forte neblina naquele dia.
"A cidade em si não estava com neblina alguma entre 21 h e 22 h", disse Han Guangtian, chefe da agência, à Xinhua. "Mas é possível que houvesse neblina no aeroporto, porque ele fica em um vale montanhoso cercado por florestas." Segundo Han, a área de floresta tende a ser mais fria e úmida que as áreas centrais; mesmo assim, "neblina forte era improvável".
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