Autoridades chinesas ordenaram, neste sábado (15), a retirada de moradores próximos do epicentro das explosões que atingiram um depósito de produtos químicos na cidade portuária de Tianjin, no nordeste da China, na quarta-feira (12). A retirada abrange um raio de três quilômetros. Eles foram levados para uma escola próxima.
A determinação veio após temores de uma possível contaminação química. Novos focos de incêndio e a mudança na direção dos ventos aumentaram o risco da expansão de partículas tóxicas pela região. Pequenas explosões ainda são registradas.
Segundo o subdiretor de segurança laboral de Tianjin, Gao Huaiyou, não se sabe ao certo quais produtos químicos estavam armazenados nos contêineres que explodiram.
A identificação ainda não foi possível por causas dos danos registrados nos escritórios da companhia e também por “divergências entre a documentação da empresa e os registros dos clientes”, afirma Huaiyou.
Informações extraoficiais indicam, porém, que o armazém guardava principalmente nitrato de amônia, nitrato de potássio e carboneto de cálcio. Também há indicações da presença de diisocianato de tolueno, componente altamente tóxico.
A polícia chinesa, porém, confirmou que funcionários do escritório ambiental de Tianjin disseram que havia a presença de cianeto de sódio no local – o produto é fatal quando ingerido ou inalado.
De acordo com a agência de notícias estatal, ao menos 104 pessoas morreram – incluindo 21 bombeiros. Outras 720 ficaram feridas, algumas em estado grave. Há, também, dezenas de desaparecidos.
Um homem de 50 anos foi resgatado vivo a 50 metros de distância da explosão, segundo a agência oficial. Ele sobreviveu por três dias em um contêiner e sofreu problemas respiratórios. Sua situação é estável.
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