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Relações diplomáticas

China pede que EUA parem de vender armas a Taiwan e apoiem “reunificação pacífica”

O presidente dos EUA, Joe Biden, se despede do ditador chinês, Xi Jinping, após encontro realizado na Califórnia nesta quarta-feira (15) (Foto: EFE/XINHUA/LI XUEREN )

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A China pediu nesta sexta-feira (17) para que os Estados Unidos parem de vender armas para Taiwan e "não interfiram em seus assuntos internos", depois que uma autoridade americana reafirmou o compromisso de seu país de "fazer o que for preciso para ajudar Taiwan a se defender" contra Pequim.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse em entrevista coletiva que "a questão de Taiwan é a questão mais importante e sensível nas relações sino-americanas" e que Washington deveria "refletir em suas ações concretas seu compromisso de não apoiar a independência" da ilha.

Ning também pediu aos EUA para que "apoiem a reunificação pacífica" de Taiwan com a China.

O coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Kurt Campbell, disse à imprensa taiuanesa nesta quinta-feira (16) que a determinação de seu país "em manter a paz e a estabilidade" no Estreito de Taiwan "continua forte".

Na última quarta-feira (15), durante uma reunião em São Francisco com o ditador chinês, Xi Jinping, o mandatário dos EUA, Joe Biden, reiterou que Washington "se opõe a qualquer mudança unilateral no 'status quo' por parte de qualquer um dos lados" no Estreito de Taiwan e pediu que "as diferenças entre os dois países sejam resolvidas por meios pacíficos".

A questão de Taiwan é um dos principais pontos de atrito entre Pequim e Washington, já que os EUA são o principal fornecedor de armas de Taipei e poderiam defender a ilha em caso de conflito.

Taiwan - para onde o exército nacionalista chinês se retirou após ser derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - tem sido governado de forma autônoma desde o fim do conflito, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, a qual considera uma província rebelde e não descarta o uso da força para "reunificação". (Com agência EFE)

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