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A China prendeu seis pessoas nesta quinta-feira (23) por envolvimento no escândalo do leite em pó contaminado no país. No mesmo dia, o Ministério da Saúde anunciou que mais de 3.600 crianças permaneciam hospitalizadas após consumir produtos com o componente químico melamina. Os seis suspeitos trabalhavam na Mongólia Interior, região importante na produção de laticínios. Eles estavam envolvidos ou por vender melamina a funcionários do setor de laticínios ou por adicionar o químico, segundo a agência estatal Nova China.

A melamina é usada na indústria de plásticos e também para a produção de fertilizantes. O componente era adicionado ao leite para fraudar testes de níveis protéicos, possibilitando que água fosse acrescentada à mistura, aumentando os lucros. A melamina em pequenas doses não causa problema, mas em maiores quantidades pode causar pedras nos rins e até a morte por falência renal.

O Ministério anunciou ontem em seu site que 3.654 crianças ainda estavam no hospital por causa do problema. Mais de 46 mil crianças já foram tratadas e liberadas de hospitais chineses. O leite em pó contaminado com melamina deixou mais de 54 mil crianças doentes e matou quatro bebês.

As Nações Unidas pediram na quarta-feira (22) que o país tome medidas mais rígidas para controlar a produção de alimentos. Ainda segundo a ONU, a China precisa de uma agência reguladora unificada para o setor. Hoje a tarefa é dividida por seis órgãos estatais, criando confusão e dificultando a tarefa, aponta a ONU.

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