A China anunciou nesta quarta-feira que lançará em semanas sua primeira espaçonave capaz de acoplar com o módulo colocado em órbita no último mês. A operação é considerada crucial para testar a evolução do programa espacial chinês.
A nave não tripulada Shenzhou-8 será lançada por um foguete de Longa Marcha no início de novembro, de acordo com informações da agência de notícias estatal. Em seguida, tentará acoplar com o Tiangong-1, ou "Palácio Celestial-1", como é chamado o módulo de laboratório espacial lançado em setembro. Os testes de acoplamento vão dar experiência para a China construir uma estação espacial tripulada, prevista para 2020. Este é o último de uma longa sequência lançamentos chineses.
A agência de notícias Xinhua não divulgou a data específica da partida do foguete, mas afirmou que a nave estava sendo transportada pra o Centro de Lançamento de Jiuquan, no deserto de Gobi.
Pequim ainda não tem a mesma tecnologia de outras potências espaciais, como Rússia e Estados Unidos, tampouco a China faz parte do grupo de países que operam a Estação Espacial Internacional. Por outro lado, os americanos não vão testar um novo foguete para levar pessoas ao espaço até 2017. E a Rússia tem afirmado que missões tripuladas não são prioridade em seu programa espacial, que tem sofrido com atrasos e falhas.
Quais abusos recentes do STF o pacote antiativismo judicial poderia ter evitado
Boulos diz que vai dormir na casa de eleitores até a eleição; acompanhe o Entrelinhas
Dez capitais têm possibilidade de virada no segundo turno das eleições municipais
“Comendo na mão de Putin”: possível ida de Guterres à Rússia gera indignação