Em um pouco mais de um mês, a China registrou 60 mil mortes por Covid-19, segundo o regime comunista e o jornal Folha de S.Paulo. Em algumas províncias chinesas, quase toda a população foi repentinamente infectada pelo vírus sem ter desenvolvido proteção natural, devido aos quase três anos de isolamento. O país acabou com a hiperrestritiva política Covid Zero, em dezembro, e continua com alta de casos da doença.
A Comissão Nacional de Saúde informou que 59.938 pessoas morreram entre 8 de dezembro de 2022 e 12 de janeiro de 2023. Dessas, 54.435 teriam falecido por doenças combinadas com o coronavírus e 5.503 por insuficiência respiratória. A maioria das vítimas tinha mais de 65 anos (90%), sendo a idade média dos mortos 80,3 anos.
Os números divulgados neste sábado (14) diferem dos publicados, recentemente, pelo país. Isso porque, desde dezembro, as autoridades chinesas não estavam anunciando os números dos infectados e dos mortos, diariamente. E quando publicavam, esses números eram muito baixos. A comunidade internacional desconfiava que os dados eram inconsistentes, visto que, as imagens do país mostravam uma realidade diferente.
Mas o funcionário da Comissão Nacional de Saúde, Jiao Yahui, afirmou que o número de infectados está caindo, assim como os casos mais graves, porém, ainda, os casos em idosos seguem em alta.
- Hospitais, crematórios e cemitérios superlotados: China vive caos sem fim na saúde
- Em meio a onda de Covid-19, vídeos indicam que chineses estariam cremando corpos na rua
- Portugal diz não confiar na China e fará teste de Covid em passageiros que vêm do país
- OMS não identifica novas mutações, mas cobra dados “confiáveis” sobre mortes por Covid-19 na China
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura