Uma mulher do leste da China morreu e uma menina de dois anos de idade está doente na região norte, após terem sido infectadas pela gripe aviária, informou o Ministério da Saúde do país asiático neste domingo.
Depois de não apresentar nenhuma infecção humana em quase um ano, a China confirmou três casos do vírus H5N1 em menos de duas semanas.
Uma mulher de 27 anos de Jinan, capital da província de Shandong, morreu no sábado após ter adoecido no dia 5 de janeiro, afirmou o ministério em seu site. Segundo o órgão, o sobrenome da vítima é Zhang.
Já a menina de 2 anos, de sobrenome Peng, foi encontrada doente no dia 7 de janeiro na província central de Hunan e, no sábado, foi diagnosticada com gripe aviária em um hospital na província natal de Shanxi, comunicou o ministério em uma nota separada.
Autoridades de saúde disseram no começo deste mês que uma mulher infectada com gripe aviária havia morrido em Pequim depois de ter comprado patos em um mercado na província de Hebei, perto da capital chinesa, motivando inspeções de emergência nos mercado locais de aves.
Especialistas afirmaram que o caso não foi uma surpresa, já que o vírus é mais ativo durante os meses mais frios, entre outubro e março, mas apontaram falhas na vigilância.
O ministro da Agricultura da China disse na semana passada que, durante as fiscalizações feitas após a morte da mulher, não se encontrou nenhum caso de gripe aviária nas aves domésticas em Pequim ou outras áreas que circundam a cidade.
O vírus H5N1 permanece basicamente como uma doença entre aves, mas especialistas temem que possa se tornar uma variação facilmente transmitida entre humanos, gerando uma epidemia universal capaz de matar milhões de pessoas no mundo todo.
Com a maior população global de aves e centenas de milhões de pássaros domésticos, a China é vista como uma ameaça ao combate à gripe aviária.