Centenas de parentes dos passageiros de um navio chinês de cruzeiro que naufragou no rio Yangtze se reuniram em uma praça pública em Jianli, nesta quinta-feira, segurando velas e flores, enquanto funcionários encarregados dos serviços de resgate iniciavam a árdua tarefa de erguer a embarcação.
Vários familiares, com os olhos cheios de lágrimas, ajoelharam-se no centro da praça da cidade, a cerca de uma hora meia do local do desastre, que deixou 75 mortos e mais de 370 desaparecidos.
“Nós só queremos uma rápida solução para esta tragédia”, disse uma mulher de 57 anos, de sobrenome Li, enquanto soluçava. “Nós estamos tão arrasados.”
O Ministério dos Transportes informou que a operação para começar a endireitar o navio, que virou durante um ciclone anormal, começaria na noite desta quinta-feira (manhã no Brasil).
Isso permitirá que os socorristas “procurem as pessoas desaparecidas no menor tempo possível e deem a máxima proteção à dignidade do falecido”, disse o ministério, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.
O governo chinês prometeu que não haveria “nenhum encobrimento” na investigação, e o presidente Xi Jinping convocou nesta quinta-feira uma reunião extraordinária do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista - instância máxima de poder no país - para discutir o desastre.
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