A Força Aérea chinesa enviou dois caças de combate para seguir mais uma dúzia de aviões norte-americanos e japoneses que entraram em sua recém-estabelecida zona de defesa aérea e marítima sobre o Mar do Leste da China.

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A mídia estatal chinesa citou o coronel Shen Jinke, porta-voz do Ministério da Defesa do país, para informar que caças chineses identificaram e acompanharam ontem os voos de dois aviões dos Estados Unidos e de dez aeronaves do Japão.

O coronel limitou-se a informar que os voos foram monitorados, sem fazer menção a nenhuma outra ação por parte da Força Aérea da China. Pequim anunciou na semana passada que todos os aviões que entrassem no espaço aéreo de uma área marítima entre China, Taiwan, Coreia do Sul e Japão deveriam notificar de antemão as autoridades chinesas.

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Os países vizinhos e os EUA protestaram contra a medida e advertiram que não irão respeitar a exigência chinesa. O governo da Coreia do Sul disse ontem que considera uma ameaça a criação da nova zona de defesa aérea.

Seul pediu à China que reconsiderasse a extensão da zona de defesa, mas com a negativa de Pequim, afirmou que ampliaria sua própria região de defesa aérea, além de afirmar que enviará mais aeronaves para o Mar do Leste da China sem prévio aviso. Inicialmente, Seul expressou preocupação, mas afirmou que a questão seria resolvida por meio do diálogo.