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Manobras militares

China simula novo cerco a Taiwan: “independência é incompatível com paz no estreito”

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, fala sobre a situação de Taiwan em entrevista coletiva em Pequim (Foto: EFE/EPA/JESSICA LEE)

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A China voltou a declarar nesta segunda-feira (14) que “a independência de Taiwan é incompatível com a paz no estreito”, em um dia em que seu Exército realizou a maior operação de manobras militares ao redor da ilha da história.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse em entrevista coletiva que o regime de Xi Jinping está comprometido com a “paz e a estabilidade na região”, algo que “todos os principais países podem ver”. Mao acrescentou que Taiwan “é puramente um assunto interno” de Pequim.

“Se os Estados Unidos estiverem interessados na paz entre os dois lados do estreito, eles devem respeitar o princípio de 'uma só China', não enviar sinais errados às forças independentistas e parar de armar Taiwan”, afirmou a representante da ditadura comunista.

Mao respondeu dessa forma ao governo americano, que nesta segunda-feira expressou "preocupação" com a nova onda de manobras militares da China, ressaltando que são exercícios "injustificados" que podem "escalar" a tensão na região.

A China iniciou segunda-feira uma série de exercícios militares ao redor de Taiwan com os quais busca "apertar o cerco" sobre a ilha. Os exercícios, chamados de Joint Sword-2024B ("espada unida", em inglês), incluem simulações de bloqueios e controle dos principais portos.

Em resposta às últimas declarações do presidente de Taiwan, William Lai, consideradas separatistas por Pequim, os militares chineses advertiram que “toda provocação de independência receberá uma resposta mais forte”.

A ditadura chinesa reivindica a soberania sobre Taiwan, território que considera uma “província rebelde” desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá em 1949, após perderem a guerra contra o exército comunista.

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