Medidas rígidas de enfrentamento à pandemia de Covid-19 na China ao longo de três anos.| Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI
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Desde o relaxamento das severas restrições da política Covid Zero na China, a contaminação disparou. Pequim, com 22 milhões de habitantes, está tendo uma disseminação inédita desde o início da pandemia. O Ministério da Saúde do país declarou que é impossível calcular a dimensão dessa contaminação desde que os testes deixaram de ser obrigatórios.

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O vice-primeiro-ministro da Saúde, Sun Chunlan, disse que as infecções estão "aumentando rapidamente" na capital. Pequineses afirmam nas redes sociais que estão doentes e algumas empresas relataram 90% de seus funcionários infectados.

Após intensas manifestações da população, as autoridades decretaram na semana passada o fim da obrigação automática de isolamento de pessoas que testassem positivo e o fim das campanhas de despistagem massiva através de testes PCR.

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O regime chinês parece agora determinado a continuar a reabertura do país. As autoridades de turismo de Pequim anunciaram na terça-feira (13) a retomada das viagens turísticas em grupo para a capital chinesa.

Mesmo assim, os viajantes que entram no país estão sujeitos a cinco dias de quarentena em instalações governamentais centralizadas e três dias adicionais de automonitoramento em casa, embora o monitoramento doméstico dependa de autoridades de bairro cada vez mais negligentes, o que aumenta a esperança entre muitos residentes que não deixaram a China por quase três anos, esperando o fim dessas quarentenas.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]