O premiê da China, Wen Jiabao, afirmou ontem que a prioridade da comunidade internacional deve ser evitar um conflito na Península Coreana, região que vive sob tensão crescente desde o dia 20, quando a Coreia do Sul acusou o Norte de ser responsável pelo ataque que há dois meses afundou o navio de guerra Cheonan e matou 46 marinheiros sul-coreanos.
"O que é mais urgente agora é dissipar o impacto do incidente, reduzir a tensão e, acima de tudo, evitar um confronto", declarou o premier chinês na Coreia do Sul, onde participou de reunião que também incluiu o Japão. À diferença dos líderes da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, e do Japão, Yukio Hatoyama, Wen evitou condenar o regime de Pyongyang pelo suposto ataque e defendeu o caminho da diplomacia para solução do conflito.
Durante encontro bilateral que tiveram na sexta-feira, Lee pediu a Wen que tenha um "papel ativo" em convencer a Coreia do Norte a admitir sua responsabilidade no ataque e punir os responsáveis. Wen afirmou que seu país analisará a investigação que aponta o Norte como responsável pelo ataque ao Cheonan para decidir o que fazer "de maneira justa e objetiva". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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