Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Alabama

Chinesa que estava ilegalmente nos EUA é condenada à prisão por provocar incêndio em igreja

Primeira Igreja Batista de Montgomery, no Alabama, EUA (Foto: Wikimedia Commons/Carol M. Highsmith)

Ouça este conteúdo

Uma mulher de origem chinesa foi condenada a mais de oito anos de prisão após provocar diversos incêndios na propriedade da Primeira Igreja Batista de Montgomery (FBC), no Alabama, em 2021.

A criminosa estava ilegalmente nos Estados Unidos, segundo informou a Procuradoria distrital do estado por meio de um comunicado sobre a sentença anunciada por um juiz federal, que condenou Xiaoqin Yan, de 30 anos, a 102 meses de prisão sem possibilidade de liberdade condicional, na segunda-feira (25).

De acordo com detalhes das investigações, a imigrante ilegal entrou na igreja e provocou vários incêndios no terreno, causando "danos consideráveis" ​​antes que os bombeiros conseguissem apagá-los. À época do crime, o pastor da FBC, Mark Bethea, disse às autoridades que ele havia interagido com Yan antes do dia do incêndio criminoso, acompanhando a mulher até as instalações da igreja.

Mais tarde, o líder religioso foi informado pelos seguranças da igreja que a mulher estava agindo "de forma suspeita”, o que os levou a anotar o número da placa do carro dela.

A chinesa foi presa em outubro de 2021. Com ela, foram apreendidos materiais que incluíam recipientes de gás, isqueiros, bem como uma arma que ela possuía ilegalmente. Quando foi detida, Yan estava ilegalmente nos Estados Unidos, com visto vencido.

Em um pronunciamento posterior ao crime, o pastor afirmou ao jornal local Montgomery Advertiser que não entendia "porque um indivíduo iria querer destruir um lugar que tem sido portador de tanta luz e esperança para a cidade”.

Dados compilados pelo grupo conservador de defesa dos cristãos Family Research Council mostram que, nos últimos anos, ataques a edifícios religiosos nos Estados Unidos têm aumentado. Segundo a organização, mais de 400 incidentes contra ambientes religiosos foram registrados desde 2020, mais do dobro do número de 2022 e oito vezes o número de ataques identificados em 2018.

VEJA TAMBÉM:

Use este espaço apenas para a comunicação de erros