A Argentina começou a investigar nesta segunda-feira o massacre de 32 presos que chocou o país. A carnificina aconteceu na madrugada de domingo, durante uma rebelião.
- Estão sendo realizadas duas investigações paralelas, uma pelo Ministério da Justiça e pelo serviço penitenciário (de Buenos Aires) e outra pelo Ministério Público, para determinar o que aconteceu - disse uma fonte do Ministério da Justiça.
Uma briga entre os presos de menor periculosidade provocou um incêndio, que deu origem a um dos episódios mais violentos da História carcerária do país.
Segundo o ministro da Justiça de Buenos Aires, Eduardo di Rocco, apenas três dos mortos do presídio de Magdalena, ao sudeste da capital, eram condenados. Os outros ainda estavam sendo investigados.
A maioria das mortes se deu por asfixia no fundo de um dos pavilhões. Os presos haviam posto fogo em roupas e colchões, na tentativa de tomar o prédio.
"Havia mortos em cima de mortos. Não estavam tão queimados, e havia alguns vivos, agonizando", disse aos soluços a mãe de um preso, à emissora de TV TN. Os familiares puderam entrar no presídio assim que a rebelião foi controlada. O estado em que ficou o presídio levou à transferência de 80 presos.
A Argentina vive uma grave crise no sistema carcerário, principalmente a província de Buenos Aires. Desde o início do ano, 53 presos morreram. Um dos maiores problemas é a superlotação. Em Magdalena, havia 1.064 presos, mas a capacidade máxima é 890.
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