Confira no vídeo as imagens da confusão
- video
Veja as imagens dos confrontos no estádio egípcio
- foto
- Torcedores egípcios se voltam contra chefe militar após tragédia
- Três egípcios do Al Ahly se aposentam após tragédia
- Blatter cobra explicações do Egito após tragédia
- Associação Egípcia de Futebol é dissolvida após mortes
- Diretor de clube egípcio denuncia pistoleiros infiltrados entre torcedores
- Polícia egípcia prende 47 no tumulto em Port Said
- "Parecia guerra", conta jogador do Al Ahly
- Distúrbios de Port Said entram para rol de tragédias nos estádios de futebol
- Confronto entre torcedores deixa pelo menos 74 mortos no Egito
Pelo menos 388 pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (2) nos choques registrados entre torcedores do Al-Ahly e integrantes das forças de segurança no centro do Cairo, informou o subsecretário do Ministério da Saúde do país, Hesham Sheiha. Sheiha detalhou que 266 pessoas foram atendidas no lugar dos choques, enquanto 122 feridos foram transferidos para hospitais.
A situação dos feridos é estável, segundo as declarações à televisão estatal egípcia de Shiha, que destacou que 45 ambulâncias participam do atendimento às vítimas nos arredores da praça Tahrir.
Veja as imagens das manifestações no Cairo
Nessa área foram instalados vários hospitais de campanha. Em um deles, o médico Mahmoud Saad explicou que atenderam centenas de pessoas e que é impossível oferecer números exatos de feridos porque há vários centros médicos.
Saad disse que os feridos apresentavam sintomas de asfixia pelo gás lacrimogêneo, assim como lesões pelo impacto das balas de borracha.
O médico, membro da Associação de Médicos de Tahrir, frisou que a maioria das pessoas atendidas são homens jovens, embora também tenha atendido mulheres e adultos.
Este grupo de médicos, muito ativo desde a revolução, levantou dois hospitais de campanha na praça, nos quais trabalham 40 profissionais e dezenas de voluntários.
Os confrontos foram motivados pelas acusações que as forças de segurança provocaram o massacre do estádio de Port Said, no qual morreram mais de 70 pessoas em uma briga entre as torcidas do Al-Ahly e do Al-Masry, time local, na noite de quarta-feira (1º).
Na rua Mohammed Mahmoud, que liga a praça Tahrir ao Ministério do Interior, a polícia dispara gás lacrimogêneo para tentar dispersar a multidão, enquanto os manifestantes lançam pedras.
Esta região já viveu em novembro e dezembro do ano passado violentos distúrbios durante protestos contra a Junta Militar, o que levou as autoridades a construir muros de cimento para isolar a citada sede governamental.
Por sua parte, o Ministério do Interior pediu em comunicado aos cidadãos que não sigam as "chamadas maliciosas" que "pretendem propagar o caos e a instabilidade".
A nota indica que os manifestantes saltaram os muros de cimento para tentar chegar ao Ministério, que está protegido pelas forças de segurança.
A primeira linha de contenção dos manifestantes está formada pelos soldados do Ministério do Interior, mas na retaguarda estão vários veículos blindados do Exército egípcio.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; assista ao Entrelinhas
Deixe sua opinião