O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, iniciou neste sábado uma viagem de uma semana ao Oriente Médio, onde vai se reunir com líderes israelenses para falar sobre a guerra civil na Síria e sobre o programa nuclear do Irã, além de discutir uma série de acordos de armas com Israel e dois países árabes.
Em sua primeira visita à região como chefe do Pentágono, Hagel fará paradas em Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos. Todos são antigos parceiros dos Estados Unidos e estão preocupados com a ameaça do colapso da Síria e a suspeita de que o Irã busque uma arma nuclear.
Hagel foi alvo de críticas de alguns congressistas, que se opuseram à sua indicação para o cargo. Uma campanha pública, incomumente vigorosa, foi feita para impedir sua nomeação. Hagel foi acusado de ser "anti-Israel", algo que o senador republicano nega veementemente.
Os Estados Unidos concluem um acordo de armas avaliado em US$ 10 bilhões com Israel, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos que vai fornecer a esse países uma série de armamentos, dentre eles mísseis e aviões. Durante suas escalas em cada um desses três países, Hagel deve discutir detalhes dos acordos de venda de armas.
A visita de Hagel a Israel ocorre um mês depois de o presidente Barack Obama ter estado em Jerusalém, para assegurar aos israelenses o comprometimento norte-americano com sua segurança e pedir novos esforços para o avanço as negociações de paz entre Israel e palestinos.
Washington compartilha os temores de Israel sobre o conflito sírio, que representa uma ameaça direta ao país, especialmente se a Síria perder o controle sobre seu considerável arsenal de armas químicas.
A questão síria também deve estar no topo da agenda de Hagel durante seu encontro com autoridades jordanianas na capital do país, Amã. As informações são da Associated Press.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares