Pelo menos 1,8 milhão de pessoas já tiveram de deixar suas casas no Paquistão por causa das enchentes que atingem o país. Nesta segunda-feira (19), vítimas das enchentes acampavam perto de planícies encharcadas e hospitais lotados, enquanto grupos de ajuda internacional tentavam responder ao desafio da segunda grande enchente a atingir o país em menos de um ano.
Desde o começo de agosto, as chuvas das monções mataram mais de 220 pessoas, destruíram ou danificaram 665 mil moradias e forçaram a retirada de 1,8 milhão de moradores da província do Sind, no sul paquistanês, de acordo a Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo do Paquistão. No domingo (18) a ONU e o governo paquistanês fizeram mais um apelo por recursos.
A província do Sind assistiu a cenas muito semelhantes no final do ano passado, durante as enchentes que no auge chegaram a afetar as quatro províncias paquistanesas. Embora alguns distritos do Sind tenham sido devastados no ano passado e atingidos novamente em 2011, grande parte das cidades e campos submersos neste ano não foi afetada no ano passado.
Em 2010, as enchentes transbordaram o Rio Indo e seus tributários, desde o pé do Himalaia até as terras baixas do Sind onde o rio deságua no Mar da Arábia. "O número de pessoas atingidas pelas enchentes cresce a cada dia e nós gostaríamos de atender ao maior número possível com assistência humanitária", disse Stacey Melissa Winston, porta-voz da ONU. As informações são da Associated Press.
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