Mais de 1 milhão de pessoas na China foram retiradas de suas casas por causa das fortes chuvas, que elevaram o nível da água em rios para índices críticos, causando enchentes e deslizamentos, informou o governo do país. As chuvas de verão deixaram pelo menos 168 pessoas mortas ou desaparecidas. Autoridades da meteorologia advertiram hoje que áreas atingidas na metade sul da nação teriam novas chuvas fortes.
"Essas áreas devem fortalecer sua prevenção contra desastres geológicos", advertiu o Centro Nacional de Meteorologia. Autoridades retiraram mais de 1 milhão de pessoas em oito províncias, regiões e municipalidades desde 9 de junho, informou ontem o Ministério da Defesa Civil.
Um canal na província de Zhejiang, no leste do país, subiu para os níveis mais altos em 56 anos, enquanto outros rios pelo sul da China romperam barragens, informou o centro de controle de enchentes chinês. Algumas áreas, como as províncias de Hubei e Hunan, sofrem com as fortes chuvas, mas há pouco tempo tiveram duríssimas secas, o que piorou o quadro para a população.
Uma semana atrás, um deslizamento atingiu vilas em Hunan antes do amanhecer, matando pelo menos 19 pessoas e deixando outra desaparecida. Uma vila ficou quase totalmente soterrada, segundo a imprensa estatal. Especialistas enviados para investigar o deslizamento disseram que ele foi causado pelas chuvas mais fortes na área em 300 anos. Além disso, o solo estava mais seco que o usual por causa da seca, facilitando os deslizamentos de terra e pedras.
A China é atingida por fortes chuvas de verão todos os anos. Em 2010, os temporais causaram a pior inundação em uma década na nação asiática, deixando mais de 4.300 mortos e desaparecidos. Em agosto, um deslizamento em Gansu, noroeste do país, matou 1.500 pessoas.
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