Médicos, enfermeiros e psicólogos que trabalham para militares dos Estados Unidos violaram os códigos de ética de sua profissão sob a instrução do Departamento de Defesa e da CIA e têm sido cúmplices no abuso de suspeitos de terrorismo, informou nesta segunda-feira (4) um relatório independente. Tanto a CIA quanto o Pentágono rejeitaram as acusações.
O estudo, elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre a Preservação do Profissionalismo nos Centros de Detenção de Segurança Nacional, diz que após os atentados de 11 de setembro os profissionais da saúde que trabalham com as forças armadas e serviços de inteligência conceberam e participaram de "tratamento cruel, desumano e degradante e tortura de prisioneiros".
O texto pede uma investigação da Comissão de Informação do Senado dos Estados Unidos.