A CIA anunciou nesta quinta-feira (7) uma reorganização das atividades da agência para focar ainda mais na China e abrirá um centro de missões relacionadas ao país asiático, o que significará mais recursos e um melhor posicionamento dos agentes no mundo para coletar e analisar informações.
Em comunicado, o diretor da CIA, William Burns, afirmou que o Centro de Missões da China fortalecerá o trabalho da agência diante da “ameaça geopolítica mais importante” que os Estados Unidos enfrentam no século 21, o que classificou como “um governo chinês cada vez mais beligerante”.
“Ao longo da nossa história, a CIA deu um passo em frente para enfrentar qualquer desafio no seu caminho. Diante do teste geopolítico mais duro de uma nova era de competição de poder, a CIA irá liderar este esforço”, analisou Burns.
Como parte desta reorganização, a agência também lançará um Centro Transnacional de Missão e Tecnologia, focado nos avanços tecnológicos no exterior e em questões como as mudanças climáticas e a saúde pública. Além desses dois centros, a CIA criará um novo cargo de chefe de tecnologia e lançar um programa para captar talentos no setor.
Como parte desta reorganização, a CIA integrará os seus centros de missões no Irã e na Coreia do Norte em outros grupos de trabalho existentes. A agência também quer resolver os atrasos no recrutamento de novos agentes, racionalizando o processo muitas vezes moroso.
Durante as suas audiências de confirmação de fevereiro perante o Congresso dos EUA, Burns apontou a China como a principal prioridade da CIA, assim como os desafios da atualização da tecnologia.
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