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Presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo Vladimir Putin
Presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo Vladimir Putin na cúpula de Helsinque, na Finlândia, em 16 de julho de 2018 | Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg| Foto:

Em 2017, os Estados Unidos retiraram da Rússia uma fonte importante da CIA que havia fornecido informações sobre a interferência do Kremlin nas eleições presidenciais de 2016, segundo autoridades atuais e antigas. A operação, conhecida como exfiltração, ocorreu por preocupações crescentes entre as autoridades americanas de que o indivíduo, cuja identidade é desconhecida, poderia ser descoberto pelo governo russo. A informação foi relatada pela primeira vez pela CNN.

A exfiltração ocorreu em algum momento após uma reunião do Salão Oval em maio de 2017, quando o presidente Donald Trump revelou informações altamente classificadas de contraterrorismo ao ministro das Relações Exteriores e embaixador da Rússia, disseram as autoridades, que falaram sob condição de anonimato para discutir a operação delicada.

Essa divulgação alarmou as autoridades de segurança nacional dos EUA, mas não foi o motivo da decisão de remover o ativo da CIA, que havia fornecido informações aos Estados Unidos por mais de uma década, de acordo com as autoridades. As autoridades americanas já estavam preocupadas com o risco de exposição das fontes russas no outono de 2016, quando o governo Obama confirmou pela primeira vez que a Rússia havia roubado e divulgado publicamente emails do Comitê Nacional Democrata e da conta do presidente da campanha de Hillary Clinton, John Podesta.

A CIA não negou a história, mas Brittany Bramell, diretora de assuntos públicos da CIA, disse que a CNN fez uma especulação "equivocada" ao dizer que uma operação de exfiltração tenha ocorrido pela forma como o presidente Trump lidou com informações de inteligência sensíveis.

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