A Agência Central de Inteligência (CIA) está tornando públicas centenas de páginas de documentos sobre operações secretas de mais de três décadas atrás, disse o diretor da CIA, Michael Hayden.

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As assim chamadas "Jóias da Família" documentam tentativas de assassinato no exterior, espionagem doméstica, sequestros e infiltrações em grupos de esquerdas dos anos 50 até os 70, de acordo com um resumo publicado no site do Arquivo Nacional de Segurança da Universidade George Washington.

Os documentos que serão liberados na próxima semana incluem relatos de invasões e roubo, vigilância de jornalistas norte-americanos, a abertura de cartas privadas pela agência de e para a China e a União Soviética, e experimentos de "modificação comportamental" em civis norte-americanos "involuntários".

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"Grande parte disso já foi noticiado pela imprensa antes e a maioria é desagradável, mas é a história da CIA", disse Hayden em discurso nesta quinta-feira na Conferência de Relações Exteriores Americana.

"Isto é sobre contar ao povo norte-americano o que nós fizemos em seu nome", disse Hayden.

O chefe da CIA disse que os documentos fornecem um olhar sobre "uma época muito diferente e uma agência muito diferente".

Hayden disse que 147 documentos, 11 mil páginas de análises feitas entre 1953 e 1973, estarão disponíveis no site da CIA.