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O impacto do mau tempo sobre importantes recursos de exportação da Austrália piorou nesta sexta-feira (31) depois que companhias de petróleo e minério de ferro na costa noroeste do país começaram a suspender suas atividades antes de um ciclone tropical previsto para o fim de semana. Aviões militares despejaram mantimentos de primeira necessidade em cidades isoladas pelas enchentes no Estado de Queensland, enquanto a primeira-ministra, Julia Gillard, prometia ajuda para cerca de 200 mil pessoas atingidas pelas águas que cobriam uma área maior do que a França e a Alemanha juntas.

Os moradores estão estocando alimentos ou se retirando suas casas em 22 cidades que foram inundadas pelos rios ou isoladas em Queensland. Companhias como a Woodside Petroleum e a Apache Corp anunciaram o fechamento de campos de petróleo, enquanto portos que respondem por um terço do comércio global de minério de ferro eram afetados.

O anúncio das petroleiras se segue à decisão esta semana das grandes mineradoras BHP Billiton, Rio Tinto e Anglo American, que paralisaram a produção de carvão e cancelaram entregas por causa das enchentes no leste do país.

Os problemas na costa oeste devem aumentar amanhã, para quando a agência de meteorologia da Austrália prevê a formação de um ciclone que deverá passar pelo litoral noroeste, perto de dois portos importantes de minério e de vários campos offshore de petróleo e gás.

A primeira-ministra visitou nesta sexta-feira um centro de desabrigados na cidade de Bundaberg, em Queensland, e anunciou que as famílias cujas casas foram inundadas ou danificadas poderão receber uma ajuda de US$ 1.000 por adulto e US$ 400 por criança.

"Minha preocupação é com as pessoas nestes momentos muito difíceis", afirmou Gillard. Na quinta-feira, ela prometeu cerca de US$ 1 milhão em ajuda federal para igualar um fundo de ajuda já criado pelo governo do Estado.

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