Começou a valer nesta sexta-feira (1°) a proibição americana para que seus cidadãos não viagem para a Coreia do Norte. A decisão já havia sido anunciada no mês anterior e foi tomada depois que o estudante norte-americano Otto Warmbier foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados no país governado por Kim Jong-un. O rapaz entrou em coma na península coreana e acabou sendo liberado para voltar aos EUA. Com agravos de saúde que ainda não estão esclarecidos, ele morreu no dia 18 de junho.
Apenas jornalistas e trabalhadores humanitários podem pedir exceção para viajar à Coreia do Norte. Voluntários sociais norte-americanos que construíram laços afetivos no país durante trabalhos humanitários relataram que estão determinados a retornar, mesmo que isso signifique a assinatura de renúncia a alguns direitos.
Há quem diga ainda que essa proibição pode prejudicar coreanos-americanos que costumam visitar o país para encontrar familiares.
A restrição de viagens em vigor nos EUA pode impactar no fluxo de turistas na Coreia do Norte e afetar o investimento local em programas nucleares e de mísseis norte-coreanos.
Tensão
A proibição norte-americana acontece durante um momento de tensão entre os dois países. Na segunda-feira (28), um míssil norte-coreano sobrevoou o Japão. Na quinta (31), EUA e Coreia do Sul realizaram exercícios militares na península coreana, em resposta às atividades de Kim Jong-un. As simulações para preparar EUA e Coreia do Sul para uma eventual guerra contra a Coreia do Norte contaram com milhares de soldados.
O ponto central de construir armas nucleares é garantir que nunca será preciso usá-las. https://t.co/FcsYXXmSvG
â Gazeta do Povo (@gazetadopovo) August 29, 2017
Cinco mitos sobre armas nucleares https://t.co/wbHZsCHbH7 pic.twitter.com/7pQIVhNgRs
â Ideias (@ideias_gp) August 29, 2017
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião