Parte de uma cauda de dinossauro com penas preservada em âmbar por cerca de 99 milhões de anos foi encontrada por cientistas. A descoberta foi publicada nesta semana pela revista cientifica Current Biology e marca a primeira vez que se pode relacionar claramente penas preservas com dinossauros.
Os pesquisadores liderados por Lida Xing, da Universidade de Geociências da China, encontraram o fóssil em um mercado de âmbar em Mianmar, na Ásia, em 2015. A peça estava sendo vendida para ser usada como parte de uma joia e mede cerca de 36 milímetros. De acordo com o estudo, as penas possivelmente não eram feitas para voar, mas sim para rituais de acasalamento ou regulagem de temperatura.
A estrutura encontrada tem penas marrons na superfície e brancas na parte interna e estão presas em uma estrutura fina, longa e flexível, o que indica que ela não pertencia a um pássaro pré-histórico. A análise do material também mostra que esta estrutura é composta de oito vértebras do meio ou do final de uma cauda, o que, de acordo com o estudo, indica que poderia ser formada originalmente por mais de 25 vértebras.
Tudo indica, segundo os pesquisadores, que o pedaço de cauda com penas pertenceu a um dinossauro conhecido por maniraptora, que faz parte do grupo coelurossáurios, que incluem desde aves a dinossauros com penas, e media cerca de 6 centímetros .
A análise do material aponta ainda que o dinossauro poderia estar vivo quando caiu na resina. “É incrível a quantidade de detalhes. Este pequeno ser prendeu o rabo na resina e provavelmente morreu porque não conseguiu se soltar”, disse Mike Benton, da Universidade de Bristol, no Reino Unido.
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