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Ciência

Cientistas afirmam ter provas da existência da “partícula de Deus”

O Grande Colisor de Hádrons, instalado na fronteira entre França e Suíça, custou US$ 10 bilhões | Jean-Pierre Clatoti/AFP
O Grande Colisor de Hádrons, instalado na fronteira entre França e Suíça, custou US$ 10 bilhões (Foto: Jean-Pierre Clatoti/AFP)

Cientistas acreditam que a chamada "partícula de Deus"­­ ou "bóson de Higgs", que pode explicar os fundamen­­tos do universo, é algo real e estão para apresentar as provas. Físicos do maior colisor de partículas do mundo pretendem anunciar amanhã que praticamente confirmaram o primeiro princípio da teoria que pode dar contorno ao conhecimento científico de toda a matéria.

O foco da atenção, o bóson de Higgs, é uma partícula subatômica, cuja existência poderia explicar por que alguns objetos no universo têm massa, enquanto outros possuem apenas energia. Trata-se de uma peça crucial, e ainda não encontrada, para a compreensão dos cientistas sobre como o universo foi criado e sua descoberta pode representar uma das maiores realizações da física moderna.

Pesquisadores Centro Eu­­ropeu de Pesquisa Nuclear, também conhecido pela sigla Cern, dizem ter compilado grandes quantidades de dados que mostram pegadas e sombras da partícula, provando sua existência, embora a partícula em si nunca tenha sido realmente vista.

Ninguém sabe qual seria a massa de um bóson de­­­­ Higgs. Então, os cientistas­­ buscam a partícula de for­­ma indireta, chocando par­­tículas umas contra as ou­­tras em gigantes colisores e­­ observando quais outras par­­tículas subatômicas são cria­­das no processo.

O colisor do Cern, uma instalação de US$ 10 bilhões conhecida como Grande Co­­lisor de Hádrons, instalado na fronteira entre França e Suíça, realiza colisões de prótons para investigar a matéria negra, a antimatéria e a criação do universo, que segundo muitos cientistas ocorreu após uma enorme explosão, conhecida como Big Bang.

Dois grupos independentes de cientistas que trabalham no projeto, Atlas e CMS, pretendem anunciar publicamente mais dados sobre o bóson de Higgs durante reuniões em outubro e dezembro. Cada um dos grupos compreende milhares de pessoas, que trabalham independentemente, para assegurar a precisão dos dados.

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