Um artigo científico divulgado na segunda-feira (25) mostra como cientistas norte-americanos conseguiram criar células-tronco do sistema nervoso a partir de células embrionárias. A pesquisa foi explicada em uma publicação da Academia de Ciências dos Estados Unidos (NAS, na sigla em inglês) e foi conduzida por equipes da Universidade da Califórnia, em San Diego, e dos Institutos Gladstone, em São Francisco.
A vantagem do método desenvolvido pelos cientistas norte-americanos está no fato das células-tronco neurais obtidas serem duráveis e estáveis, o que pode permitir, no futuro, a aplicação dessas estruturas em testes clínicos.
Para Kang Zhang, professor de oftalmologia e genética humana da universidade e um dos responsáveis pelo estudo, outra virtude da nova técnica está no número de células-tronco neurais geradas - milhões em menos de uma semana.
O método desenvolvido pelos pesquisadores californianos também não apresenta um problema comum em pesquisas com células-tronco: a formação de tumores.
A pesquisa com células-tronco embrionárias é uma promessa para a medicina regenerativa pela possibilidade de recuperação de tecidos e até órgãos inteiros. Mas as técnicas atuais não são seguras para gerar um número suficiente de células estáveis, aptas para uso em tratamentos para humanos.
O trabalho da equipe de Gladstone agora será focado no tratamento de doenças oculares ligadas a problemas em células neurais como o glaucoma lesão do nervo óptico que causa, com o tempo, perda da visão e a degeneração macular (quando a mácula, região central da retina, é afetada).
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos