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Cientistas descobrem 9 galáxias anãs

Arte mostra a posição das galáxias em relação à Via Láctea. | Y. Beletsky/EFE
Arte mostra a posição das galáxias em relação à Via Láctea. (Foto: Y. Beletsky/EFE)

Astrônomos da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, divulgaram ontem estudo no qual identificam nove galáxias anãs, até então desconhecidas, orbitando ao redor da Via Láctea.

Foi a primeira descoberta deste tipo de objeto em cerca de uma década— em 2005 e 2006 foram descobertas dú­zias de galáxias anãs sobre o hemisfério norte da Terra. Desta vez, as galáxias foram detectadas sobre o hemisfério sul, próximo das Nuvens de Magalhães. Elas são bilhões de vezes mais finas e milhões de vezes menores que a Via Láctea.

A mais próxima das nove galáxias anãs se encontra na região da constelação de Reticulum, a 97 mil anos luz da Terra, enquanto a mais distante está a mais de 1,2 milhão de anos luz, na constelação de Eridano.

Três dos objetos descobertos são galáxias anãs bem “definidas”, segundo os cientistas. Os outros podem ser galáxias anãs ou cúmulos globulares, objetos nos quais a matéria escura não desempenha um papel essencial.

As galáxias anãs são as menores formações deste tipo no universo e podem chegar a conter 5 mil estrelas, em comparação com as centenas de bilhões que existem na Via Láctea. Os modelos cosmológicos tradicionais preveem a existência de centenas de galáxias anãs orbitando ao redor de nossa galáxia, mas seu pequeno tamanho e baixa luminosidade tornam sua detecção um trabalho complexo. Os corpos são compostos em 99% de matéria escura e em 1% de matéria ordinária, aquela que é observável.

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