Uma pequena variação em um único gene pode aumentar em 47% o risco de uma pessoa ficar viciada em cocaína. A descoberta, publicada nesta terça-feira (11) na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), foi resultado do esforço conjunto de pesquisadores da Alemanha, da Inglaterra e do Brasil.
O primeiro alvo dos cientistas foi o gene CaMK4, presente em camundongos. Eles intuíram que o gene influencia os efeitos comportamentais da droga, pois participa das reações da célula a estímulos externos. Criaram então uma linhagem de roedores sem o gene.
Comparados a cobaias normais, os animais geneticamente modificados apresentavam maior predisposição à dependência e respostas locomotoras mais acentuadas à droga. Para aferir o nível de dependência, os pesquisadores cronometravam quanto tempo os camundongos permaneciam no compartimento onde recebiam injeções de cocaína. Os roedores sem o CaMK4 ficavam ali um tempo consideravelmente maior.
-
Novo embate entre Musk e Moraes expõe caso de censura sobre a esquerda
-
Biden da Silva ofende Bolsonaro, opositores e antecipa eleições de 2026; acompanhe o Sem Rodeios
-
Qual o impacto da descriminalização da maconha para os municípios
-
Qual seria o melhor adversário democrata para concorrer com Donald Trump? Participe da enquete
Deixe sua opinião