Cientistas encontraram sinais de vida num local até então improvável. Análises do gelo do Lago Vostok, o maior dos mais de 400 lagos subterrâneos conhecidos na Antártica, relevou a existência de DNA de 3.507 organismos.
Após mais de uma década de perfuração intermitente, a Rússia atravessou no ano passado a crosta congelada da Antártida e recolheu amostras da água do lago que permaneceu intocado durante pelo menos 14 milhões de anos a 3.768 metros de profundidade sob a superfície glacial.
A maioria é de bactérias, sendo boa parte de espécies novas, que são frequentemente associadas a moluscos, crustáceos e até peixes. Há também organismos multicelulares, entre eles, alguns tipos de fungos. A diversidade de vida encontrada surpreendeu cientistas, já que muitos tinham pensado que o lago seria estéril devido às condições extremas.
O estudo foi publicado no periódico "PLoS One". Cientistas agora reconhecem que a Antártica é sustentada por uma complexa rede de rios, e muitos dos organismos identificados, ou seus traços, talvez pudessem ter sido levados ao Vostok pelo oceano. O lago está a 200 metros abaixo do nível do mar.
Identificado em 1956 pelos russos e mapeado na década de 1990 pelos britânicos, o Vostok cobre uma área de 15 mil quilômetros quadrados e tem profundidade de até 800 metros.
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