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Para saber como as pessoas estão se comportando em relação ao sexo para minimizar os problemas de saúde, cientistas britânicos fizeram uma extensa pesquisa sobre comportamento sexual em 59 países. O resultado foi publicado no "The Lancet". O levantamento mostra diferenças substanciais entre diferentes regiões e sexos.

De acordo com o estudo, os casamentos estão acontecendo mais tarde na maioria dos países. Em conseqüência disso, o sexo antes do casamento é mais comum, principalmente em países desenvolvidos. Os homens ainda são os que mais fazem sexo antes do casamento.

A monogamia é o padrão dominante em todos os lugares, mas ter dois ou mais parceiros sexuais é mais freqüente atualmente, principalmente entre os homens de países industrializados. O uso de camisinha aumentou, mas ainda não é satisfatório.

Nenhuma tendência universal foi registrada na fase de iniciação da vida sexual.

Embora mudanças no comportamento sexual de cada um sejam essenciais para melhoras na saúde sexual, também são necessários esforços em relação a fatores mais genéricos do comportamento sexual, especialmente aqueles ligados ao contexto social.

A conclusão que se tem de intervenções comportamentais é que uma abordagem generalista para se promover melhoras na saúde sexual não funcionará em todos os lugares, e que mudanças isoladas não funcionarão em lugar nenhum.

São necessárias intervenções complexas, que levem em conta o contexto social e a formação dos indivíduos, com tentativas de mudanças nas normas sociais, que apóiem a chegada e manutenção de mudanças comportamentais, e anulem os fatores estruturais que contribuam para um comportamento sexual arriscado.

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