Os segredos ainda não revelados das pirâmides egípcias podem estar com os dias contados, e graças à tecnologia. Arqueólogos que estudam estes tesouros históricos pretendem usar detector de raios cósmicos e radiação infravermelha para “escanear” estas estruturas e, assim, descobrir detalhes sem causar qualquer tipo de dano.
O projeto Scan Pyramids foi anunciado no fim do mês e deve reunir profissionais franceses, canadenses, japoneses e egípcios. A coordenação será do Ministério de Antiguidades do Egito.
Os cientistas se apoiam em análises já feitas das pirâmides do México e de Belize e do que restou dos reatores nucleares de Fukushima, no Japão, para se manterem otimistas em relação a descobertas. Eles buscam respostas para questões como a metodologia usada no empilhamento dos blocos que compõem as pirâmides e se há (e o que há nas) câmaras secretas ainda não descobertas.
“Deve haver coisas interessantes lá, mesmo a poucos metros de profundidade ou alguns blocos à frente”, disse o cientista canadense envolvido no projeto Matthieu Klein à agência AP.
Serão analisadas a Pirâmide Curvada e Pirâmide Vermelha (ambas construídas há cerca de 4.600 anos), em Dahshur, e a Pirâmide de Quéops e a de Quéfren (as duas com aproximadamente 4.500 anos), em Gizé. O projeto será concluído até o fim de 2016.