Nova Iorque Dezenas de manifestantes esperaram o presidente George W. Bush iniciar a programação oficial do quinto aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 para protestar. Eles pediram o fim da ocupação do Iraque, deflagrada em 2003 como um dos passos de Washington "na luta pela paz mundial".
Os manifestantes se misturaram aos turistas e pediram que os EUA deixem o Iraque em paz. "Estamos aqui para protestar contra a guerra no Iraque e para tomar parte das comemorações do 11 de Setembro", explicou Ann Muyskin, uma integrante da organização Brigada das Avós pela Paz".
O presidente norte-americano abriu ontem à tarde os atos pelo quinto aniversário do 11 de Setembro, depositando, em meio a um silêncio carregado de emoção, dois ramalhetes de flores em memória das vítimas, no local onde ficavam as torres do World Trade Center em Nova Iorque.
O gesto foi o primeiro de uma série de homenagens que serão prestadas até a noite de hoje aos quase 3 mil mortos nos atentados de 2001. O casal Bush participou em seguida de uma missa em memória das vítimas na capela Saint-Paul, perto dali. Nova Iorque e o Marco Zero, onde estava o World Trade Center, serão o centro das celebrações pelos atentados que chocaram o mundo.
O país fará um momento de silêncio às 8h46 (9h46 de Brasília), hora exata em que o primeiro avião, o vôo 11 da American Airlines, se chocou contra a torre norte do World Trade Center, cinco anos atrás. O ritual será repetido às 9h03, pelo ataque à torre sul, às 9h59, pelo desabamento da torre sul, e às 10h29 pelo da torre norte. Às 19 h (20 h em Brasília), o mundo todo está convidado a acender velas.
Defesa
Sob uma tempestade de críticas a sua política de segurança, a Casa Branca escalou dois pesos-pesados a secretária de Estado, Condoleezza Rice, e o vice-presidente, Dick Cheney para fazer a ronda dos programas de tevê dominicais norte-americanos defendendo as ações do governo na véspera do quinto aniversário do 11 de Setembro.
Rice foi à rede conservadora Fox News dizer que os EUA estão mais seguros hoje do que antes dos ataques mas nem por isso devem abandonar sua luta contra o terror no mundo. Já Cheney afirmou que governo fez "um trabalho e tanto. "Não sei como você pode explicar cinco anos derrotando os esforços da Al Qaeda. Você tem de dar algum crédito à idéia de que talvez alguém tenha feito algo certo, disse Cheney à NBC.
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