Addis Abeba Cinco europeus, provavelmente britânicos, foram seqüestrados por homens armados no nordeste da Etiópia, onde um grupo de turistas foi dado como desaparecido ontem, informaram a agência de notícias estatal etíope e uma agência de viagens. "Cinco europeus e 13 etíopes foram seqüestrados na noite de quinta-feira num acampamento da área de Hamed Eilla, a 57 quilômetros de Berahle, na região de Afar, perto da fronteira com a Eritréia", declarou a agência ENA.
Eles foram "levados a pé até a fronteira com a Eritréia", disse uma fonte que não quis se identificar. Na noite de ontem, o ministério britânico das Relações Exteriores confirmou que cinco britânicos continuavam desaparecidos numa região desértica na fronteira entre Etiópia e Eritréia. "Posso confirmar que cinco dos desaparecidos são funcionários ou pessoas próximas aos membros de nossa embaixada em Addis Abeba", destacou a ministra britânica das Relações Exteriores, Margaret Beckett, em comunicado. "O grupo participava de uma excursão organizada numa região turística famosa por suas paisagens", especificou a chancelaria. Sete turistas franceses dados como desaparecidos na Etiópia estão a salvo, informou ontem a agência de viagens Aventure et volcans.
O governo etíope impôs escoltas policiais aos grupos de turistas que desejam visitá-la. A tensão entre Etiópia e Eritréia, que travaram um conflito sobre suas fronteiras entre 1998 e 2000, também contribui para a periculosidade da área. O governo etíope afirmou estar fazendo "todo o possível para garantir a segurança" dos turistas estrangeiros desaparecidos. Berekat Simon, um dos conselheiros do premier etíope, Meles Zenawi, recusou-se a confirmar a hipótese do seqüestro.
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