Cinco soldados norte-americanos foram mortos por uma explosão durante uma patrulha em Bagdá, disseram os militares na sexta-feira, elevando o número de mortos nas forças dos EUA para cem.

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As mortes de quinta-feira ocorreram numa emboscada aparentemente coordenada, que incluiu armas leves e granadas de propulsão, e deixou também outros sete soldados feridos, segundo nota das forças dos EUA.

O presidente George W. Bush pediu na quinta-feira paciência com sua estratégia no Iraque, tentando conter uma onda de protestos de membros do seu próprio Partido Republicano contra o andamento da guerra.

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Segundo o site icasualties.org, que monitora as baixas militares, já são 100 soldados dos EUA mortos até agora em junho no Iraque.

Os militares disseram que o letal ataque de quinta-feira ocorreu na zona sul de Bagdá, onde essas explosões são frequentes. A nota dos militares disse que todos os soldados feridos foram recolhidos a um hospital de combate, mas que um deles já voltou a suas funções.

Comandantes norte-americanos já haviam alertado para um aumento no número de baixas devido ao envio de mais 28 mil tropas para o Iraque, ordenada no começo do ano por Bush para tentar controlar a situação em Bagdá e na província de Anbar.

Sob crescente pressão para apresentar resultados positivos do reforço de tropas, Bush citou na quinta-feira sinais de "um discreto progresso no terreno", apesar da onda de ataques desta semana.

O futuro da guerra depende em grande parte de um relatório a ser apresentado em setembro pelos comandantes militares, avaliando a operação iniciada em fevereiro. Os democratas, maioria no Congresso, já deixaram claro que pretendem usar esse documento como alavanca para um projeto que estabeleça prazos para a desocupação, algo que Bush rejeita com firmeza.

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Mas, com a aproximação da campanha eleitoral de 2008, alguns correligionários de Bush estão cada vez mais céticos em relação à impopular guerra. Nesta semana, o influente Richard Lugar, líder republicano na Comissão de Relações Exteriores do Senado, disse que a estratégia de Bush não está funcionando e que a desocupação deveria começar.