O governo do território holandês de Curaçao, no sul do Caribe, informou nesta sexta-feira (12) que 16 cidadãos da Venezuela sobreviveram ao naufrágio de um barco pequeno que zarpou do país sul-americano, mas que 5 morreram.
O porta-voz da polícia local, Reginald Huggins, disse que três das vítimas haviam sido deportadas recentemente por entrar ilegalmente no território. Cinco sobreviventes foram detidos, e dois deles, internados sob custódia.
O regime venezuelano confirma 11 sobreviventes e afirma que alguns deles se esconderam em Curaçao para não serem deportados. Outros dez passageiros seguiam desaparecidos na noite de sexta (12).
A embarcação pesqueira, que levava 31 pessoas, saiu na noite de terça (9) de Coro, no oeste da Venezuela, e deveria percorrer os 65 km que separam o continente e a ilha, mas bateu em um recife de corais.
Crise humanitária
Por sua proximidade da costa venezuelana, Curaçao, Aruba e Bonaire, todas ilhas do Caribe holandês, passaram a receber um fluxo intenso de imigrantes do país, que tentam fugir da crise humanitária, econômica e política.
O naufrágio ocorreu no dia seguinte ao bloqueio ordenado pelo ditador Nicolás Maduro ao comércio e à circulação de passageiros com as ilhas, acusando-as de não reprimir o contrabando de alimentos subsidiados pela ditadura.
Centrão não quer Bolsonaro, mas terá que negociar com ex-presidente por apoio em 2026
“Por enquanto, eu sou candidato”, diz Bolsonaro ao descartar Tarcísio para presidente
Ucrânia aceita proposta dos EUA de 30 dias de trégua na guerra. Ajuda militar é retomada
Frei Gilson: fenômeno das redes sociais virou alvo da esquerda; ouça o podcast