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Veículos queimados são parte do retrato do vilarejo de Albina, onde brasileiros foram atacados por surinameses | Hugo Den Boer / Reuters
Veículos queimados são parte do retrato do vilarejo de Albina, onde brasileiros foram atacados por surinameses| Foto: Hugo Den Boer / Reuters

Cinco brasileiros vítimas do ataque no Suriname voltaram neste domingo (27) ao Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o retorno foi no mesmo avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou dois diplomatas para acompanhar a situação em Paramaribo, capital do Suriname.

Na véspera do Natal, um grupo de brasileiros foi atacado por surinameses em Albina, no norte do país, em represália à morte de um morador local. O suspeito do assassinato é um brasileiro.

O avião saiu no início desta noite com destino a Belém (PA), onde chegou por volta das 21h20. Os diplomatas, de acordo com o ministério, permanecerão no Suriname para fazer o levantamento das vítimas.

O embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado e Costa, ainda está em Albina para verificar a intensidade do ataque a brasileiros, que ocorreu na noite do dia 24. A expectativa é que ele retorne a Paramaribo ainda neste domingo.

Não há registro de brasileiro morto em ataques no Suriname, diz Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores havia informado que divulgaria nota na noite deste domingo (27) esclarecendo que não há registro de mortos no conflito que deixou brasileiros feridos no Suriname, mas até as 22h20 não havia publicação no site da instituição. Segundo o Itamaraty, haveria 17 feridos, sendo que apenas três ainda estão internados em Paramaribo. Nenhum dos internados corre risco de morrer.

O Itamaraty também não confirma que mulheres brasileiras tenham sido estupradas, conforme chegou a ser divulgado por garimpeiros que moram na região. O caso mais grave foi de uma mulher brasileira que estava grávida e, por conta do stress sofrido, teve aborto provocado e a criança faleceu

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