Bagdá (AFP) Cerca de 50 pessoas, entre civis e militares, morreram ontem no Iraque, em mais um dia de violência. O pior dos ataques foi registrado diante do hospital do bairro de Mahmudiya, no sul de Bagdá, onde a explosão de um carro-bomba matou 30 pessoas e feriu outras 23. O atentado tinha como suposto objetivo um comboio militar norte-americano. "Eu estava saindo do hospital com meu filho de um ano e meio nos braços quando ocorreu a explosão. Caí imediatamente. Quando me levantei não tinha o pequeno nos braços; encontrei-o entre os mortos", contou Hoda Ali, uma iraquiana de 30 anos ferida no rosto e nos braços.
O número de vítimas de Mahmudiya se viu aumentado por outro atentado com carro-bomba cometido numa movimentada rua comercial da cidade de Hilla, a 100 quilômetros ao sul de Bagdá, que causou 3 mortes e deixou 13 feridos. Outras 20 pessoas morreram numa série de ataques, assassinatos ou atentados em outras partes do território iraquiano durante o dia.
No sul de Bagdá, uma menina iraquiana foi vítima da explosão de uma bomba destinada a uma patrulha militar da Força Multinacional que feriu levemente seus três integrantes, anunciou um comunicado. A explosão ocorreu pela manhã, perto de um comboio de veículos militares. Um grupo de crianças iraquianas brincava perto do local da explosão. A menina morreu apesar de ter recebido os primeiros socorros prestados por uma equipe militar.
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