O iraquiano Khamal Al-Khaqani tomou café da manhã com a família e saiu para a rua de carro às 7h, dizendo que voltaria às 9h.
- Às 11h comecei a ficar nervosa - contou a esposa de Khamal, Khuloud Satar, à rede CNN. Ela tinha todos os motivos.
Khamal nunca mais voltaria para a mulher e os quatro filhos. Seu carro foi utilizado por extremistas iraquianos em um ataque terrorista. A modalidade de atentado forçando civis a se suicidarem está em crescimento em Bagdá, dizem autoridades dos EUA e do Iraque.
A estratégia é brutal: as mãos do motorista são amarradas ao volante e os explosivos são detonados por controle-remoto.
Autoridades acreditam que desde julho do ano passado um número considerável de carros usados em ataques eram na verdade conduzidos por civis seqüestrados e forçados a atuarem como terroristas. Testemunhas contaram que Khamal tentou avisar às pessoas em sua volta que ele conduzia um carro-bomba.
A maioria dos ataques desta semana, que mataram mais de 150 pessoas, foi realizada com carros-bomba - alguns casos com veículos detonados em série. Em um deles, em frente a uma universidade de Bagdá, morreram pelo menos cem pessoas.
Em entrevistas publicadas nesta quinta-feira, o primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, disse que precisa de mais armas para conter a violência entre sunitas e xiitas . O premier disse, ainda, que o presidente George W. Bush pode ter perdido o controle da situação.
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