Um importante clérigo iraniano disse nesta sexta-feira que a "fatwa" (sentença de morte) contra o escritor Salman Rushdie, lançada em 1989 pelo falecido aiatolá Ruholla Khomeini, "ainda está viva" na República Islâmica.

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Os comentários de Ahmad Khatami na rádio estatal são o mais recente sinal de rancor no Irã pela decisão da Grã-Bretanha de dar um título de "sir" a Rushdie.

Os muçulmanos dizem que o livro "Versos Satânicos" é uma blasfêmia contra o profeta Maomé e ridiculariza o Alcorão.

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"No Irã islâmico aquela revolucionária fatwa do imã (Khomeini) ainda está viva e não pode ser mudada", afirmou Khatami.

Em 1998, o governo do Irã formalmente se distanciou da sentença de morte, mas grupos linha-dura do país costumam retomar o pedido pela morte de Rushdie, dizendo que a fatwa de Khomeini é irrevogável.