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Dois importantes clérigos da Igreja Ortodoxa da Rússia afirmaram neste sábado (18) que perdoaram as integrantes da banda punk feminista Pussy Riot.

As cantoras foram sentenciadas ontem a 2 anos de prisão por terem protestado em fevereiro contra o presidente russo, Vladimir Putin, na principal catedral de Moscou.

Tikhon Shevkunov, chefe do Monastério Sretensky e suposto mentor espiritual de Putin, disse em pronunciamento na TV estatal que sua igreja perdoava as cantoras pelo protesto.

O clérigo Maxim Kozlov concordou com a declaração, mas disse que a igreja espera que as jovens e seus seguidores tenham consciência de que seus atos são "terríveis".

Os dois, no entanto, apoiaram a decisão de processar as garotas, apesar de apelos da comunidade internacional, que criticou a decisão, afirmando que não era justa.

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