Dois importantes clérigos da Igreja Ortodoxa da Rússia afirmaram neste sábado (18) que perdoaram as integrantes da banda punk feminista Pussy Riot.
As cantoras foram sentenciadas ontem a 2 anos de prisão por terem protestado em fevereiro contra o presidente russo, Vladimir Putin, na principal catedral de Moscou.
Tikhon Shevkunov, chefe do Monastério Sretensky e suposto mentor espiritual de Putin, disse em pronunciamento na TV estatal que sua igreja perdoava as cantoras pelo protesto.
O clérigo Maxim Kozlov concordou com a declaração, mas disse que a igreja espera que as jovens e seus seguidores tenham consciência de que seus atos são "terríveis".
Os dois, no entanto, apoiaram a decisão de processar as garotas, apesar de apelos da comunidade internacional, que criticou a decisão, afirmando que não era justa.
- Rússia no centro das críticas por condenação de cantoras do Pussy Riot
- EUA pedem que Rússia reveja caso Pussy Riot
- Apoiadores da banda Pussy Riot protestam contra condenação
- Igreja Ortodoxa Russa pede clemência para integrantes de banda punk
- Punks que fizeram "oração" contra Putin são condenadas na Rússia
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura