O aumento das temperaturas da água do mar em conseqüência do aquecimento global ameaça também a sobrevivência das tartarugas marinhas, ao fazer com que a maioria dos filhotes que nascem sejam fêmeas. O gênero das tartarugas-cabeçudas, uma das sete espécies de tartarugas marinhas existentes, está estreitamente relacionado às temperaturas nas quais se incubam os ovos, segundo um relatório da Universidade de Exeter.
Publicado esta semana na revista "Global Change Biology" e elaborado a partir da análise do nascimento desta classe de tartaruga durante 26 anos, o estudo indica que, se o aquecimento global intensificar-se, o nascimento de machos será cada vez menos freqüente.
A maior população deste tipo de réptil, que põe entre 100 e 130 ovos, fica na costa leste americana, onde a proporção de fêmeas que nascem nas praias já é de 90% na Flórida e, devido às mudanças climáticas, pode chegar a 100%.
Segundo os pesquisadores, um aumento da temperatura da água de apenas 1 grau Celsius "pode eliminar totalmente o nascimento de tartarugas macho em algumas praias", enquanto um aumento de 3ºC poderia provocar "níveis extremos de mortalidade infantil e um declive na posta de ovos nas praias americanas".
- Estamos aturdidos por estes resultados e pelo que podem significar para as espécies no futuro - afirma o diretor do estudo, Brendan Godley, acrescentando que "é essencial dar prioridade à proteção dos lugares onde nascem as tartarugas machos, diante das mudanças climáticas".
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