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Saúde

Clínicas dos EUA têm dificuldade com o ebola

Voluntária norueguesa Lehne Michalsen sobreviveu ao ebola | Torstein Boe/Efe
Voluntária norueguesa Lehne Michalsen sobreviveu ao ebola (Foto: Torstein Boe/Efe)

Se a chegada do vírus ebola aos EUA tem revelado alguns pontos fracos dos hospitais americanos, situação mais vulnerável vivem as clínicas médicas com atendimento em urgência, um ramo que vem crescendo bastante no segmento de prestação de serviços de saúde.

Desde a confirmação do primeiro caso da doença no país, muitas pessoas com suspeita de estarem infectadas com ebola procuraram clínicas para se tratar. Em geral, esses estabelecimentos são usados para o tratamento de doenças mais corriqueiras, como uma gripe ou ferimentos leves.

No entanto, as pessoas estão dando preferência a eles para evitar filas e custos maiores. Esses estabelecimentos, porém, não contam com estrutura suficiente para oferecer um atendimento adequado contra o vírus do ebola, como, por exemplo, internar o paciente em uma unidade de isolamento.

"Além disso, eles têm menos controle sobre a situação", disse o Dr. David Weber, um epidemiologista do hospital da Universidade de Carolina do Norte. As clínicas estão buscando orientar os clientes a procurar os hospitais em casos de suspeita.

Mesmo assim, algumas delas estão treinando profissionais para o caso de algum paciente ser diagnosticado com ebola, além da distribuição de equipamentos de proteção.

Livres

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou ontem que a Nigéria está livre da epidemia de ebola, depois de 42 dias (dois ciclos de incubação do vírus) sem nenhum novo caso registrado no país. "A epidemia na Nigéria foi derrotada. É um êxito espetacular que mostra ao mundo que o ebola pode ser contido", disse o representante da OMS em Abuja, Rui Gama Vaz.

A chegada do ebola à Nigéria, o país de maior população da África com um sistema de saúde precário, disparou os temores de uma rápida propagação do vírus. Mas a epidemia foi contida com um balanço de 20 casos, incluindo oito mortes, graças a uma resposta rápida e eficaz das autoridades. Senegal, que registrou um caso de um homem vindo da Guiné, também foi declarada livre da epidemia pela OMS.

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