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Clint Eastwood ao lado da namorada Christina Sandera em fevereiro de 2015 | Mladen Antov/AFP
Clint Eastwood ao lado da namorada Christina Sandera em fevereiro de 2015| Foto: Mladen Antov/AFP

Em entrevista concedida a uma revista norte-americana, o cineasta Clint Eastwood criticou as acusações de racismo contra o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse que está cansado do discurso politicamente correto.

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Sem declarar apoio abertamente a Trump, e admitindo que ele falou “bobagens” em sua campanha, Eastwood disse que preferia votar nele a apoiar a democrata Hillary Clinton.

Diante da escolha entre Hillary e Trump na eleição presidencial de 8 de novembro, Eastwood disse: “Essa é difícil, não é? Eu tenho que ir para Trump... você sabe, porque ela declarou que vai seguir os passos de Obama.”

Ele negou, entretanto, que esteja dando apoio ao republicano. “Não apoiei ninguém. Não falei com Trump. Não falei com ninguém”, disse.

Ator e diretor quatro vezes vencedor do Oscar, Eastwood criticou a atual geração de norte-americanos como fraca e excessivamente sensível.

“Ele está no caminho certo, porque secretamente todo mundo está ficando cansado do politicamente correto e de bajulação”, disse o aclamado ator e diretor de 86 anos sobre Trump.

“Temos agora uma geração de puxa-sacos. Estamos em uma geração de maricas. Tudo mundo está pisando em ovos.”

Eastwood, um proeminente apoiador do Partido Republicano que em 2012 participou da convenção da legenda para a escolha do candidato à Presidência dos EUA, fez uma avaliação dura dos norte-americanos em uma entrevista para a revista “Esquire”, publicada na quarta-feira (4).

A declaração dele se torna um dos principais apoios de famosos à candidatura de Trump, depois de o Partido Democrata ter tido muito mais apoio de celebridades do que o Republicano durante as convenções que definiram os dois principais candidatos à Presidência.

“Vemos pessoas acusando outras de serem racistas e de todo o tipo de coisas. Quando eu cresci, essas coisas não eram classificadas de racista”, acrescentou Eastwood.

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