Marcão vibra após marcar diante do Ceará| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Segurando um rifle de assalto AR-15 modificado, Nathan Schneider arrombou a porta de um quarto e entrou; enquanto o cano da arma fumegava, um homem vestido de Osama Bin Laden caiu no chão.

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Várias vezes por noite, o falso Bin Laden – que usava um roupão branco, um lenço vermelho e uma barba falsa – é crivado por balas de tinta, até três noites por semana, desde que o clube de tiro Sealed Mindset começou a oferecer a possibilidade de encenar o ataque a Bin Laden, em julho.

O custo: 325 dólares por pessoa por duas horas de treinamento e a chance de reencenar o ataque militar ao abrigo de três andares onde estava Bin Laden, em Abbottabad, no Paquistão.

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"Foi pura adrenalina", afirma o vendedor de liquidificadores Schneider, 26 anos, depois de invadir a sala cenográfica, um pequeno labirinto de paredes dentro de um galpão reformado no subúrbio de Minneapolis.

Muitas pessoas saíram às ruas em Nova York e Washington para comemorar o assassinato de Bin Laden, líder da Al-Qaeda e terrorista mais procurado pelos EUA até sua morte em maio de 2011. Criadores de jogos de vídeo game transformaram rapidamente a missão em simuladores de tiro em primeira pessoa. Desde julho, mais de 70 pessoas – casais, colegas de faculdade, amantes da história militar – caçaram Bin Laden no clube de tiro e outras 100 pessoas já fizeram reservas até o começo de outubro.

Larry Yatch é dono do Sealed Mindset e serviu no Iraque como membro do grupo Seal da marinha. Ele afirmou que a experiência de matar Bin Laden foi projetada para dar às pessoas uma noção realista da vida em uma unidade de elite da marinha e para atrair novos clientes para as dezenas de aulas de artes marciais e de tiro com arma de fogo.

"Entendo a questão da seguinte maneira: é impossível ofender alguém quando se está gritando com o diabo, com Hitler ou com Bin Laden", afirmou Yatch.