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Guerra no leste europeu

Coalizão formada por 23 países viabilizará mais armas para a Ucrânia enfrentar os ataques russos

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO)

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Diante da intensificação dos ataques russos realizados nas últimas semanas, uma coalizão formada por 23 países anunciou nesta quinta-feira (18) que viabilizará o envio de mais armas para a Ucrânia reforçar suas capacidades de defesa.

A iniciativa foi liderada pela França, que também se comprometeu a fornecer 12 canhões Caesar, capazes de lançar projéteis de 155 milímetros a uma distância de 40 quilômetros, para as forças ucranianas.

A coalizão inclui países como os Estados Unidos, França, Canadá, Espanha e Alemanha, entre outros, que fazem parte do grupo Ramstein, formado por mais de 50 nações que apoiam a Ucrânia contra a invasão russa.

O encontro onde se acertou o envio de novos reforços ocorreu de forma virtual e contou com a participação do ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov.

O presidente Volodimir Zelensky conversou com seu homólogo Emmanuel Macron, da França, e agradeceu a ajuda fornecida pela coalizão e o compromisso dos franceses com o envio da artilharia durante este ano.

Os dois líderes também discutiram a situação da guerra e as necessidades específicas das forças de Kiev, que pedem um reforço em seu sistema de defesa aérea.

Zelensky ainda adiantou que os gabinetes de ambos os países receberam instruções para “começar a preparar a próxima visita do presidente francês à Ucrania”, na qual poderia ser debatido um acordo bilateral sobre garantias de segurança, similar ao que Kiev alcançou dias atrás com o Reino Unido.

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